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No fígado o imperativo é a manutenção da glicose circulante, e não a resposta rápida a uma alta demanda como ocorre por exemplo na contração muscular. Mas também a fosforilase no fígado pode ser controlada alostericamente, porém neste caso é a própria glicose e não o AMP que expõe os sítios da enzima à desfosforilação, inativando-a portanto. |
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A regulação hormonal dá-se de forma semelhante à do músculo, porém pelo glucagon, liberado quando os níveis de glicose no sangue estão baixos. A insulina, que não tem poder inibitório no fígado, é um modulador negativo da fosforilase no fígado. |
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Há outras diferenças quanto à utilização das reservas entre fígado e músculo. O primeiro utiliza suas reservas para "alimentar" todos os tecidos. A manutenção da glicemia é importante especialmente para células como hemácias e neurônios, que não podem utilizar outras fontes de energia. Assim, os níveis sangüíneos de glicose só cairão quando o fígado já houver esgotado suas reservas - quando então ainda resta a alternativa da síntese de glicose, ou seja, há o disparo para a neoglicogênese, hormonal portanto. Já o músculo, não "exporta" suas reservas, e só as utiliza na atividade. |